A Força Espacial e a Força Aérea norte-americanas estão "trabalhando ativamente" para a implantação de satélites com o conceito de indicador de alvos móveis no solo (GMTI). A idéia é usar pequenos satélites de radar para rastrear objetos em movimento no solo, com participação da indústria espacial comercial, permitindo que o governo aproveite as vantagens de tecnologias com financiamento privado.
A Força Aérea dos EUA, atualmente, usa aeronaves de grande porte conhecidas como Sistema Conjunto de Radar de Vigilância de Alvos de Ataque (JSTARS) equipadas com sensores de radar para discriminar os alvos em solo. Os JSTARS requerem grandes tripulações e a Força Aérea, há anos, tem se preocupado com o fato de suas aeronaves e operadores serem vulneráveis a mísseis de defesa aérea inimigos, ao voar sobre zonas de combate.
Os satélites de radar e a vigilância do espaço, em geral, têm sido atribuições do Escritório Nacional de Reconhecimento (NRO). Há demandas crescentes por Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (ISR) de nível tático e isso se tornará uma “área de crescimento” para a Força Espacial. Esses novos sistemas podem ser implantados a um custo menor, pois os serviços de lançamento e satélite, agora, são mais acessíveis.
Com este projeto, o sistema GMTI baseado no espaço substituirá uma parte da capacidade de detecção do JSTARS, ultrapassando as limitações de alcance das plataformas aéreas e fornecendo recursos em qualquer tipo de ambiente.
A intenção é que a Força Espacial, a Força Aérea e a comunidade de Inteligência dos EUA trabalhem de forma complementar.
Que iniciativas como esta sirvam de exemplo e inspiração para países emergentes, como o Brasil.
(Traduzido e adaptado de um artigo publicado no website Space News, disponível em www.spacenews.com).
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